sábado, 18 de janeiro de 2020

Um grande país.

A República Federativa do Brasil é um dos maiores países em extensão territorial do globo, o quinto maior, e o maior país da América do Sul, um país de inquestionável riqueza acima e abaixo do solo, com tal dimensão que torna-se incompreensível para seus habitantes, que tal riqueza não seja dividida de forma justa entre ricos e pobres. Infelizmente os mais pobres são os que mais necessitam de projetos sociais fortes e de recursos do estado para terem esperança e terem a chance de alcançarem a independência da assistência estatal. Afinal o estado existe para equilibrar a desvantagem daqueles que vivem na pobreza extrema.

Em nosso país não existe meio termo, aqui se é de extrema esquerda ou de extrema direita, mas o engraçado é que existe de ambos os lados a compreensão de que as pessoas em situação de extrema necessidade precisam dos serviços do estado para assistência médica, segurança, justiça e educação. A história mundial tem exemplos suficientes de que tanto a extrema esquerda como a extrema direita já foram muito prejudiciais à humanidade. O que o ser humano busca é a liberdade para ir e vir, para empreender e enfim ter em mãos a direção de suas vidas e o direito de sonhar por uma vida melhor.

O que pergunto neste texto é, estão nossos representantes fazendo jus ao título de defensores dos interesses dos cidadãos? Estão eles preocupados com os legítimos interesses da nação ou estão preocupados somente com os assuntos relativos às respectivas sobrevivências políticas ou em seus cargos públicos? É preocupante que nossos representantes tenham esse tipo de atitude e cabe a nós escolher de forma inteligente quem irá nos representar. Chega de política rasteira e de dificuldades para a viabilização do suporte estatal para ricos e pobres, quer seja para um grande empreendedor, ou para uma família em situação de grande vulnerabilidade social.

Nosso estado tem que deixar de ser padrasto e simplificar a relação com todos os seus filhos, isso traria um sentimento de reconhecimento e verdadeiro pertencimento à cidadania brasileira em todas as camadas sociais. Para tanto é preciso que o estado empunhe a espada de Salomão, e com sua atitude possa mostrar a toda a sociedade que a intenção é promover justiça em todos os níveis de nossa sociedade, para que não se tenha a sensação que nossos dirigentes estão mais interessados em salvar a própria pele, do que em deixar um legado de esperança e honestidade para um grande país extremamente sofrido.

Prof. José Roberto Camacho
Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Elétrica

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